<br>Bombas <br>ainda matam no Líbano
A ONU estima que até um milhão de explosivos não detonados se encontram em território libanês, espalhados pelas bombas de fragmentação lançadas por Israel. Segundo o Centro de Coordenação da Acção de Antiminas da ONU, desde o fim dos confrontos, em meados de Agosto, já morreram 14 pessoas e 90 ficaram feridas devido à explosão dessas munições.
Até ao momento foram retirados cerca de 40 mil explosivos, mas estima-se que será necessário pelo menos um ano para que a região fique limpa.
«O problema agora são as bombas de fragmentação. Elas ficam presas em arbustos, em árvores, em cercas de arame farpado ... Estão na casa das pessoas, nos jardins», disse Chris Clark, da ONU, em declarações à imprensa. Sublinhando que «muitas dessas bombas, como são pequenas, ficam presas nos escombros e representam um problema permanente para os trabalhos de reconstrução», Clark alertou que «o maior problema é para as pessoas que só querem voltar para suas casas, limpar os escombros e retomar suas vidas». Segundo a ACNUR, agência da ONU para os refugiados, ainda há 200 mil libaneses desalojados e o seu retorno está a ser dificultado pela destruição das suas casas e pelos explosivos não detonados.
Israel nega ter usado bombas de fragmentação de forma ilegal e não forneceu informações sobre a quantidade de explosivos lançados e as coordenadas dos ataques, o que ajudaria as equipas de desminagem a concentrar seus esforços em áreas prioritárias.
De acordo com dados da ONU, no início da guerra Israel lançou cerca de 3000 bombas, foguetes e granadas por dia contra o Líbano, e nos últimos dias do confronto esse número cresceu para 6000 por dia. Cerca de 40 por cento dos explosivos dispersados pelas bombas de fragmentação não explodiram.
Até ao momento foram retirados cerca de 40 mil explosivos, mas estima-se que será necessário pelo menos um ano para que a região fique limpa.
«O problema agora são as bombas de fragmentação. Elas ficam presas em arbustos, em árvores, em cercas de arame farpado ... Estão na casa das pessoas, nos jardins», disse Chris Clark, da ONU, em declarações à imprensa. Sublinhando que «muitas dessas bombas, como são pequenas, ficam presas nos escombros e representam um problema permanente para os trabalhos de reconstrução», Clark alertou que «o maior problema é para as pessoas que só querem voltar para suas casas, limpar os escombros e retomar suas vidas». Segundo a ACNUR, agência da ONU para os refugiados, ainda há 200 mil libaneses desalojados e o seu retorno está a ser dificultado pela destruição das suas casas e pelos explosivos não detonados.
Israel nega ter usado bombas de fragmentação de forma ilegal e não forneceu informações sobre a quantidade de explosivos lançados e as coordenadas dos ataques, o que ajudaria as equipas de desminagem a concentrar seus esforços em áreas prioritárias.
De acordo com dados da ONU, no início da guerra Israel lançou cerca de 3000 bombas, foguetes e granadas por dia contra o Líbano, e nos últimos dias do confronto esse número cresceu para 6000 por dia. Cerca de 40 por cento dos explosivos dispersados pelas bombas de fragmentação não explodiram.